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31 janeiro 2006

Madeixas em decadência.

Hoje o dia não foi absolutamente normal. Por duas vezes, coisas aconteceram.
Um delas, acho melhor deixar retratada aqui.

Homens, bahhhh homens, melhor não tê-los, mas se não tê-los, como sabê-los (adaptado do poetinha!)

Gracejo eu, mulher solteira, pelas salas de bate papo da net. Não sou uma pessoa virtual, gosto do contato físico, do olho no olho, do pé no chão e do café na mesa ao trocar idéias com outras pessoas. Mas o que se encontra em sala, muitas vezes, são maridos descontentes, esposas descontentes, todos atrás de uma satisfação fulgaz.

Vivem de máscara de situações (tema do ultimo concurso dos blogueiros malditos), onde podem desnudar-se de sua condição, muitas vezes medíocre, e gravitar por uma fantasia.
Pois eu encontrei uma pessoa no bate papo. Trouxe-o para a divindade que é meu MSN, mas logo avisei, de homens casados, tenho alergia. Pingo é letra, tsunami a vista, o rapaz era mais um consorte do bambolê de otário. Amizade não perco com um casado. Tenho vários amigos nessa “delicada” situação (vide revista VEJA de semana passada). Todos prezam pela minha educação e respeito. Respeitamo-nos mutuamente.
Não deixo de ser Viridiana e eles não deixam de ser Márcio, Cirineu, Zé Carlos e por ai vai.
Assedio existe até na parte feminina, mas sabedouros de minha posição, respeitam.
Cá estou eu, as voltas com mais um rapaz que passou um só casamento e nenhum funeral, quando nossa conversa assumiu tom aquilatados de promiscuidade.
Ótimo, tenho um problema seriíssimo. Não consigo deixar de seduzir quem QUER ser seduzido. Isso porque adoro ouvir elogios!
Estou me fazendo entender? Não... então releia novamente.
Eu A D O R O ser seduzida e seduzir, como também apreciou muito mais tomar um choop ou um café do que ficar teclando várias horas, ou meses, ou anos, sem conhecer meu interlocutor.
Não que isso obviamente vá me jogar no leito desavisado. Nunca. No máximo, vai apimentar um joguinho interessante, de quebra de braço.
E o “mané” (tipos como o do prosaico laranja só pode ter esse cognome!), sentindo-se o rei da cocada preta, resolveu assumir uma posição “low-profile”.
Mané em riste, começou a angariar fundo e proventos para fazer sucumbir a doce donzela aqui, mas, como gata escaldada, ela se divertia com as “tiradas inteligentes”. Bem quando, a donzela, sentindo-se já confidente do low profile Mané, resolve mostrar-lhe um papo mantido outrora.

Segurem os lemes, o barco perdeu seu rumo! Mané descobre que não é o único a produzir a atenção da donzela no quesito sedução. E o pior, donzela, boquiaberta, resolve conversar via “Graham Bell” com o pobre Mané que, sentindo-se invadido (acho eu que invasão de privacidade é coisa de baitola!)e declarando-se ofendido pela ligação efetuada, destitui a donzela de sua valorosa companhia. (rs)

É, hoje realmente é o dia da incompreensão virtual!
Ou a donzela é uma lorpa em forma de ser humano, ou o conceito invasão de privacidade é algo que não se sabe para que existe, se não for para ser quebrado.
Por isso peço aos curiosos de plantão que perdem um dia olhando esse blog, que expliquem para a desolada donzela:
- O que é invasão de privacidade?
- O que você entende por invasão de privacidade?

Aguardo a ajuda dos mestres da paciência.

(obs.: Casados que queiram abster-se de colocar o nome, aceito o apelido.)
O segundo caso conto depois!

2 comentários:

Ly disse...

kkkkkkkkkkk, rolando de rir aqui, muito msm, rsrsrs


tá assustando pessoas tia Vi

Anônimo disse...

e o que seria um chat ou um msn além de, em primeira instância, uma enorrrrme invasão de privacidade? tu vasculha a vida de pessoas a quem nunca viu, mesmo que faça o tipo blasé e ache que não vai ser como todos.

a galera esquece que não há como fugir da mesquinhez da condição humana. louvo sua paciência com tais joguinhos.

ai que sodade docê!!!!!!!!!!!!