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04 janeiro 2006

"Os homens* que beijei"


Ontem à noite, deitada fiquei pensando num post memorável. Pensei que bom seria relembrar todos os homens a quem beijei um dia, e do nada veio a lembrança do Pedro, um garoto como eu, de poucos 10/13 anos, morava de Guarulhos e trabalhava numa farmácia. Foi meu primeiro beijo infantil, aquele que hoje chamam de selinho. Ele veio até a porta de minha casa, chamou (estava previamente agendada a visita), e lascou um beijo selinho. Sai em disparada para dentro de casa, e nunca mais passei na calçada da farmácia.

O segundo beijo que me lembro foi o do primeiro namorado, o Marcos. Morávamos no interior de São Paulo, e como toda adolescente, precisava de um namorado para “andar pela cidade”, e o Marcos foi um dos que se engraçaram comigo. No alto dos meus 15/16 anos, lá estava eu, sendo enlaçada pela cintura, puxada de encontro ao corpo dele, no entanto, quem disse que eu descruzava os braços? Nem por decreto! O pior era que uma sina me seguia. Sempre que me interessava por um rapaz, o irmão dele se interessava por mim. Foi assim com o Clóvis, meu vizinho em São Paulo antes de mudar para o interior, e estava acontecendo isso com o Marcos. Marcio, seu irmão, era o sonho de consumo de toda interiorana. Moreno, alto, nariz arrebitado, jeito indígena de ser. Mas quem disse que tinha outros olhos para alguém a não ser para Helena? E com isso, acabei namorando, por um dia, o Marcos. Lá em São João beijei outras bocas, no entanto não me lembro bem quais, nem os nomes, mas um foi interessante quando se apresentou como um paulistano trabalhando no interior. Foi meu primeiro beijo lascivo, desses que até a alma se fundem no corpo do outro. O primeiro beijo lascivo não se esquece, ainda mais quando ao andar na praça, você observa seu “beijador” ocupando outra boca. Foi ai que percebi, ninguém tem a propriedade da boca do outro.

Quando voltei a morar em São Paulo, passei por um processo de estagnação. Beijei poucas bocas ou quase nenhuma. Lembro-me de um garoto que trabalhou comigo nas Lojas Brasileiras, carioca lindo, jeitoso, malandro, sacana. Meu segundo beijo lascivo, quente, tempestuoso, quase me leva para a cama. Mas com 18 anos ainda virgem, segurei a barra, que uma loirinha pequena e afoita aproveitou, tomando-o de mim, assim como o cargo que eu almejava. Em minhas viagens a São João, namorei (você pode namorar uma pessoa que mora longe?...acho que não!) o Armando. Beijava bem o infeliz, mas o seu amigo Bordão beijava dez vezes melhor, e assim, acabei um namoro promissor por uma boca nada promissora. E homens, sendo amigos, em solidariedade Bordão também deu marcha ré, mas o Lillo não, e pela primeira vez fui tomar vinho branco gelado em taça de cristal vendo o dia amanhecer no portal da cidade, e beijei divinamente. Ele se apaixonou, eu não, não tinha tempo mais para namoros à distância. Adentrei ao serviço público, e lá beijei lascivamente um monte de vezes. E um deles me fez mulher, mesmo não beijando divinamente. Sim, me fiz mulher tarde demais. Antes só me divertia!!!!!
Entre todos os parceiros que beijei, um ficou marcado também, Mássimo, italiano de corpo e alma (foi aí que percebi minha atração por esse tipo de homem). Forte, alto, poderoso e.... BURRO. Pensei estar apaixonada, mas me divertia com os contos de fada que ele criava em cima de nosso caso. Iríamos morar na Itália, comer macarrão o dia todo, viver nas vinas da família, ahahahahahahahahahaha, acordei no dia seguinte, sozinha na quitinete. Recolhi minhas coisas e nunca mais voltei para aquele prédio.

Os outros foram tão sem importância, que relatar a presença deles aqui seria no mínimo, encher lingüiça. Boca é boca, beijo tem de vários estilos e gostos. Antes de fixar a âncora no Bernardo, beijei seu “valete”, na frente dele, mais um beijo sem graça. Só para reafirmar a frase que sempre defendi com ele. “Sou fiel a minha infidelidade”. Mas os beijos com Bernardo foram adoçados com sorvetes de creme, morango, cassis, pratos exóticos e um amor que durou 03 anos. Depois foram beijos amigos, companheiros, cúmplices, saciáveis, por mais 04 anos.

Busquei, mesmo com ele outras bocas, e achei a do Zé Carlos, um santista nada pacato. E um doutor em sexo que não deixa mulher alguma insatisfeita, (mas esse post é sobre beijos, então o quesito sexo fica para depois). E um dia, depois de muitas bocas masculinas, resolvi descobrir um pouco mais de sensualidade e beijar algumas bocas femininas*, bocas despudoradas, sacanas, salivares. Beijei Ale, uma mulher linda, que sensualidade. Beijei Jus, outra linda, e o beijo foi tão lascivo tão...tão... suculento. Mas parei por aí, não por medo ou receio ou pudor, apenas porque não havia motivo para seguir em frente. Beijei uma boca que me deu muito prazer e me fez descobrir o que é realmente estar apaixonada. (ponto final) Ah!!!!!!!! realizei um desejo antigo, beijar uma boca com piercing. Desejo estranho, concordo, mas nada como uma boca de um bebê com piercing. E que venham mais bocas, porque o que eu adoro é beijar!

2 comentários:

Justine® disse...

Sentindo o gostinho.....rs..
Brigada pela menagem..;o)))

te adoro!

Ly disse...

kkkkkkk, putz, abrir a manhã falando de beijar na boca é tudo.
Acho que beijei o Clovis, o irmão, só por tabela, kkkkkkkkk

Vi te adoro muito, vc é super especial!

cad