Talvez seja reflexo do fato de sempre me preocupar com a forma como as pessoas me vêem. Uma coisa que estou trabalhando e muito na terapia.
Pois agora não estou mais admitindo ser tratada como uma mulher que está sempre a postos para ajudar. Sim, sou uma pessoa legal, sou amiga, sou até muito companheira, mas não sou idiota, não sou pessoa para ser explorada, afinal a escravidão acabou faz muito tempo.
Então não venham me dizer que amigo não é pessoa que deva falar tudo o que vem a cabeça. Eu falo, sem medir conseqüências, por que se você abriu suas portas para mim então esteja preparada para que eu reclame da pintura de sua sala (porque observo mesmo!).
Se você abriu a geladeira para mim, não espere que eu fique olhando aquela latinha de cerveja e passando vontade. Não vou me fazer de rogada.
Então, amigo não é aquele que ouve as coisas e não dá seu parecer. Amigo critica sim, faz observação e discute.
Quem ouve algo e não dá pitaco, não é amigo, por que não se importa com o que a pessoa falou. Apenas ouviu e não se interessou.
Hoje ouvi isso, mas não estou a fim de levar esse “pacote”. Não aceito e devolvo, sem me importar com a devolução. Nesse momento não sou amiga, nesse momento sua “revolta” não me interessa, nesse momento sua indiferença medida para mim não quer dizer absolutamente nada.
E por ai vai a vida. Volto a vivê-la. Continuo sendo a mesma pessoa, aceitando as críticas que me fazem. Posso concordar ou não concordar, mas não sou a tramela de boca alguma.
Esse foi o meu desabafo de sexta feira. Viram outros. Aguardem.
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