Sim... recesso!
Durante um tempo fiquei sem postar algo aqui no blog.
Não foi momento de descanso, afinal estava fazendo outras coisas, mas não me senti confortável com o layout que estava, não parecia em nada comigo, que gosto de coisas claras, alegres, divertidas e por que não dizer, irônicas.
O site em que arrebatei esse template tem vários maravilhosos, escolhi vários, e desses, vou mudar quase sempre (vejam bem, quase sempre!!!).
O dia hoje começou de forma aparentemente normal, até chegar ao estacionamento do meu trabalho. Atravessando a rua, ouvi ao longe a freada brusca de um carro. Na avenida Ipiranga é costumeiro ouvir esse tipo de som.
A curiosidade chamou a atenção e lá fui eu, desviando um pouco do caminho para olhar o que tinha acontecido. Avistei um rapaz de calça jeans no chão, rosto bastante machucado e, via de regra em quase todo acidente, muita gente ao redor.
Espantei-me com a quantidade de pessoas próximas ao canteiro central onde estava o rapaz, ocupavam quase duas faixas da avenida, e aí compreendi como as pessoas são morbidas no dia a dia. Compreendi também que a morbidade atinge até mesmo quem está relatando esse acontecimento. O pior que acidentes tornaram-se corriqueiros e seus observadores também. Pessoas olham outras caídas no chão, não com olhar de compaixão, mas sim uma curiosidade estranha. Uma coisa meio tétrica.
Sinto muito por essa absoluta "falta de sentimento".
Continuei meu caminho, andando até esse trabalho que tem se tornado um peso enorme. Não tenho tido mais paciência para aguentar atitudes maquiavélicas de um chefe déspota ..., mas um dia eu conto essa longa história.
Um comentário:
Vi, já pensei como vc quando vejo o transito que se forma por causa de algum acidente, não chego a uma conclusão, fuga da realidade vendo a "desgraça" de outro? Estranho "prazer"?
Eu pessoalmente fecho meus olhos e fujo para longe, outro tipo de reação mas não menos confusa.
Beijos, feliz que voltou a postar.
Gel
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